sábado, 10 de julho de 2010

OFICINA DE CHAPÉUS
















Desaniversário do VINI

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TODOS DE CHAPÉU NO CHÁ




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VINI E AMIGA





A RAINHA VERMELHA, VINI E A RAINHA BRANCA AO FUNDO







GULOSEIMAS







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Chapeleiro maluco E SEUS AMIGOS















Rainha vermelha e seu súdito

Estupro de menina de 14 anos por meninos da mesma idade

Via email[1] chega-nos a notícia de que um crime bárbaro aconteceu em Florianópolis há poucos dias, envolvendo 4 adolescentes de 14 anos e um número bem maior de adultos. Trata-se do estupro de uma moça por três colegas seus, estupro motivado por vingança de namorado preterido com ajuda de seus amigos. A notícia indica que ao ato sexual forçado seguiram-se outros atos de tortura demonstrando que para além da posse do corpo da moça havia o interesse de ferir, desqualificar e até matar já que a estrangularam sem chegar às vias de fato por terem sido interrompidos por uma das mães dos jovens violentadores.
O século é o XXI, a revolução sexual do século passado trouxe entre tantas possibilidades a de vivenciar com afeto, respeito e dignidade a sexualidade, mesmo na adolescência. Porque homens jovens deste tempo histórico precisam objetualizar suas namoradas? Porque se sentem no direito de lhes violar o corpo e a alma impondo-lhes vivências de extrema crueldade? As respostas podem ser muitas, mas como pesquisadora das relações de violências, sou levada a procurá-las nos indicativos trazidos pela própria notícia.
O que tem de vincular na possível impunidade e falta de divulgação na mídia deste fato, com o discurso das mães denunciantes? Mães que dizem conhecer ha bastante tempo a circulação de drogas, a formação de gangues, de brigas espetacularizadas e divulgadas, de pedantismo, de arrogância, de falta de escrúpulos entre os alunos da escola em que matriculam e mantém seus filhos? Escola essa que segundo as denunciantes trata a todos os adolescentes que promovem tudo isso com impunidade.
Porque tudo isto é tolerado e até aceito? Que relação tem esta tolerância com o discurso de que se trata da escola que abriga a “elite Florianopolitana”, famílias tradicionais, ricas, donas de redes de televisão, famílias que deveriam zelar e promover justiça como é o caso dos delegados de polícia.
A escola é leniente com os filhos da elite, a imprensa que adora uma história regada à dor, se omite quando a dor é provocada pelo filho do dono da imprensa local e as famílias toleram todo tipo de violência para estar entre a elite que denominam de podre até que atinjam diretamente um dos seus. E nós vamos ser silenciados por essas relações hipócritas ontem, hoje e amanhã e ficar cúmplices desses adolescentes e de todos os adultos omissos em seu entorno?
*Pedagoga Mestranda em Educação pela UFSC-Integrante do Núcleo Vida e Cuidado

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Filhote de passarinho

Fui criada com muitos passáros soltos no quintal, nas gaiolas e num viveiro que dentro havia um limoeiro de verdade e bancos de madeira, meu pai (que os amavas e fora criado com gaiola na mão e alçapão no quintal)passava boa parte do dia ali conversando, cuidando das centenas de aves que criava, tão logo veio a lei proibindo este tipo de criação,ele começou a não mais prender e foi soltando aos poucos os que podiam sobreviver, além de manter o viveiro aberto com comida para aqueles que não iam longe e sempre voltavam para comer e beber.isto lá pelos anos 80 se não me falha a memória.
Faz cerca de 1 ano ganhei de um amigo um canário de cativeiro lindo amarelinho de asas com pontinhas branca, crio este bichinho que batizamos de Piazzola, mas que atende mais pela alcunha de Fofinho, com todo carinho, cuidados e sempre aquela ponta de culpa , afinal poderia estar colorindo muitos jardins e talvez mais feliz. Uma característica importante é que ele não faz juz a seu nome e canta só quando quer e do jeito que quer, ou seja pouco e sem muita afinação.
Canta mais quando uma família de canários pardos que vivem no telhado de nossa cobertura vem visitá-lo pela manhã, eles cantam da murada e ele responde. Chegamos a desconfiar que não se tratava de um Piazzola mas talvez de Mercedes Sosa, já que as fêmeas de canários não cantam, mas isso seria uma ofensa a maravilhosa La Negra com sua voz forte e limpída.
Bem ontem pela janela de meu sótão caiu um filhotinho, acho que parente da família dos pardos amigos do Fofinho, quando ele me viu pulou, tentando em vão voar e se escondeu entre a montanha de brinquedos de meu filho, providenciei água comida e ficamos observando ele ir e vir, enquanto do lado de fora uma mãe aflita piava desesperadamente, queria pegá-lo para devolver, mas era inútil ao chegar perto ele se enfiava nos lugares mais inusitados e impossíveis. O fato é que não comia e nem bebia e só hoje no meio da tarde vencido pela fome e cansaço se deixou pegar. Com a chuva e o frio atípico para este fim de primavera e início de verão sua família não apareceu a tarde. Tentei dar água comida mas não funcionou, então o coloquei na gaiola do Fofinho, que está fantasticamente lhe dando comidinha e água na boca, que cena! Que alegria, estamos eu e o Vini encantados, emocionados e decididos a soltá-lo tão logo cresça e fique independente. Este foi sem dúvida um lindo presente de férias

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

feliz findi

PARECE RÁPIDO DE MAIS, E É! JÁ ESTAMOS NO FIM DE 2009.
UM BRINDE POR NOSSA EXISTÊNCIA,
PELO ERRO QUE ENSINA,
PELO AMIGO NÃO VISITADO, MAS NUNCA ESQUECIDO,
POR ACORDAR NA MADRUGADA E PENSAR “COMO POSSO ENGANAR A MÁQUINA, RESISTIR AO COMUM, DIVULGAR QUE O HABITUAL NEM SEMPRE É NORMAL”
DESCOBRIR QUE POR MAIS QUE SE FAÇA É POUCO, QUASE NADA...
AINDA ASSIM LEVANTAR DE MANHÃ SE PERFURMAR E SEGUIR...
NA MÃO OU CONTRA-MÃO, SORRINDO OU CHORANDO,
DISCORDANDO MUITAS VEZES MAIS DO QUE AGRADANDO...
CONSTRUINDO MOINHOS DE VENTO OU NÃO.
E QUANDO TUDO PARECE IMPOSSÍVEL, SENTIR UMA MÃOZINHA DE FILHO NA PELE, UM OLHAR TÃO SONHADOR QUANTO O SEU, VINDO DO ESTRANHO QUE TE OUVE, UM SUSSURRO DE DESEJO E UMA DATA NO CALENDÁRIO GRITANDO É FIM DE ANO, PRECISAMOS VOLTAR A GIRAR A RODA DA VIDA,E LÁ VAMOS NÓS, MAIS LEVES E MAIS PESADOS POR NOSSA EXISTÊNCIA SÓ FAZER SENTIDO NO OUTRO.
QUE VENHA 2010!!!
BEIJOS BORBULHANTES
JÚLIA SIQUEIRA DA ROCHA

domingo, 13 de dezembro de 2009

feliz ano presente

Estar de férias contabilizando um saldo mais do que positivo em 2009 é muito bom, que ano!!!!
Mudança de casa, qualificação no mestrado, muito trabalho extra nos intervalos da pesquisa, rendendo um bom dinheiro, bolsa de estudos trazendo mais tranquilidade financeira, filho encerrando o ciclo 2 da infância, adeus pré-escola. Marido reapaixonado, saúde plena para quase todos os familiares, muitas festas em casa recheadas de antigos e bons amigos e até uma de novos amigos como o Banquete de Sofia que realizamos no início de dezembro, cheia de filósofos, educadores, psicólogos, publicitários, assistente social numa síntese muito bacana do mestrado em educação. Realização de amigos queridos, como o acesso da Ana Regina e da Raquel no doutorado da UFSC e a Marga coordenadora de EJA e mestrado defendido. Nascimento de sobrinho neto. Essa plenitude é a felicidade tão desejada por muitos e que eu conquistei, vou curtir sem perder de vista os novos desafios as novas possibilidades e mantendo a consciência de meus limites. Vivo um feliz ano presente e gozo sem pudor, sem medo, sem culpa.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

CONTRADITÓRIOS

Um vem da capital federal, da universidade nacional, do curso de medicina, o outro vai para a penitenciaria pública da capital da magia, da escolha de vida bandida. Nascidos no mesmo ano, na mesma cidade, na mesma grande família .
Um teve dúvida e dor o outro teve dor e dúvida, não se queixam de falta de amor, mas é só olhar e ver que o amor tem qualidade, tem dedicação, tem proteção, tem preocupação, ou não.
Um acreditou tanto no seu projeto, que adoeceu por ele, o outro por não ter um bom projeto aconteceu doente.
Ambos são gente, a diferença é que um sempre soube e outro sempre desconfiou desta condição.
todos precisam achar seu lugar pra ficar, pra se orgulhar pra se identificar, assim seguem um cercado de bem estar o outro pensando no tempo pra pagar.
Os dois me emocionam, um me faz rir e o outro chorar, um me diz que o mundo é um bom lugar e outro neste mundo não consegue se encantar.
Cada um sabe, já disse Caetano, a dor e a delícia de ser o que é, mas eu só posso pensar que na falta de liberdade não há lugar pra felicidade. Um esta pronto para amar e outro pra se enterrar.