No penultimo encontro de um dos grupos do mestrado, consegui, cega que sou, ler numa sacolinha cosmético, onde estava escrito qualquer outra coisa, escolher a dita cuja de presente surpresa de amigo invisivel e....PASMEM, poquê eu quando penso fico pasma, fazer a maior cara feia para uma canequinha de papai-noel com uma velinha de bonequinho dentro. Claro que este gesto, o do cara feia, já bastava para me tornar o ser mais malllllllllllll educado do mundo.
Mas isso não seria nada se a canequinha não fosse o presente trazido pela minha orientadora, que obviamente, educadamente, falou pra colega, que roubou, ah sim porquê se podia roubar o presente, "ele combina mais contigo". Evidentemente eu mesma me coloquei na posição nítida de quem não combina com delicadezas, um horrror.
Em fim acabei a noite com uma maravilhosa agenda de 2009 e mais um mico para a coleção.
Estive ontem ouvindo num petit comitê o sociólogo da UNICAMP Luis Carlos de Freitas, marxista ortodoxo, ele acaba de traduzir um livro de um Educador Russo de nome Pistrak, escrito em 1924, anterior a primeira reforma, que se deu em 1931 e que segundo Freitas são as primeiras experiências em educação socialista, o título da obra é A Comuna Escolar, Pistrak e seu grupo trabalham basicamente com duas categorias que me parecem perfeitas para a educação Prática Social e Atualidade, além do conceito de auto-governo que demanda o aprender para si e para o coletivo.
Lá pelas tantas nesta charla eu falei da ditadura socialista e Freitas disse "não é a ditadura que me assusta, porque quando fui torturado em 70 meu torturador disse- é nas revoluções morrem gente- e eu concordo com ele sempre vai ter morte, não da pra sentar com o capitalista e dialogar, pra ocupar terra tem que morrer, no capitalismo se mata todo dia, porque não se pode matar o rico? "
Não sei se concordo com isso, assim deste jeito, mas entendo que a radicalidade tem seu lugar, os contextos dialógicos são inuteis com quem te nadifica, nesta sociedade em que se cria invisibilidade, onde o outro inexiste, ou só existe pro lucro de alguém é ingenuo pensar no diálogo como saída sempre, mas e aí, quem vai pra froint????? EU VOU PREFERIR ESCREVER BLOGS.
Freitas é brilhante, gosto acima de tudo de quem tem postura, de quem defende suas idéias, de quem tem o que dizer, de quem sabe ouvir e de quem reconsidera o dito.
Estive ontem ouvindo num petit comitê o sociólogo da UNICAMP Luis Carlos de Freitas, marxista ortodoxo, ele acaba de traduzir um livro de um Educador Russo de nome Pistrak, escrito em 1924, anterior a primeira reforma, que se deu em 1931 e que segundo Freitas são as primeiras experiências em educação socialista, o título da obra é A Comuna Escolar, Pistrak e seu grupo trabalham basicamente com duas categorias que me parecem perfeitas para a educação Prática Social e Atualidade, além do conceito de auto-governo que demanda o aprender para si e para o coletivo.
Lá pelas tantas nesta charla eu falei da ditadura socialista e Freitas disse "não é a ditadura que me assusta, porque quando fui torturado em 70 meu torturador disse- é nas revoluções morrem gente- e eu concordo com ele sempre vai ter morte, não da pra sentar com o capitalista e dialogar, pra ocupar terra tem que morrer, no capitalismo se mata todo dia, porque não se pode matar o rico? "
Não sei se concordo com isso, assim deste jeito, mas entendo que a radicalidade tem seu lugar, os contextos dialógicos são inuteis com quem te nadifica, nesta sociedade em que se cria invisibilidade, onde o outro inexiste, ou só existe pro lucro de alguém é ingenuo pensar no diálogo como saída sempre, mas e aí, quem vai pra froint????? EU VOU PREFERIR ESCREVER BLOGS.
Freitas é brilhante, gosto acima de tudo de quem tem postura, de quem defende suas idéias, de quem tem o que dizer, de quem sabe ouvir e de quem reconsidera o dito.
Mas é assim que eu penso as nossas velhas novas problemáticas, tenho percebido que continuamos alimentando um discurso revolucionário, desde que a parte prática seja pro outro,e vamos as festinhas de final de ano.

Um comentário:
De dieta amiga? eu não largo o vinho... Olha teu e-mail. Bom findi!
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